quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

BERIMBAU



berimbau é um instrumento de corda de origem angolana, também conhecido como berimbau de peito em Portugal ou como hungu em Angola e em grande parte do continente africano. Em Angola, também é conhecido porm'bolumbumba e é utilizado entre os quimbundosovambosnyanekashumbis e khoisan.
Este instrumento foi levado pelos escravos angolanos para o Brasil, onde é utilizado para acompanhar uma dança/luta acrobática chamada capoeira.
No sul de Moçambique, tem o nome de xitende.
No Brasil, também é conhecido por urucungourucurgoorucungooricungo,uricungorucungoricungoberimbau metalizadogobomarimbau,bucumbumbabucumbungagungamacungomatungomutungo,aricongoarco musical e rucumbo. O instrumento é conhecido por ser tema de uma canção popular de Baden Powell de Aquino, grande violonista brasileiro. A letra da música foi escrita por Vinícius de Moraes. Considerado um dos maiores percussionistas do planeta, Naná Vasconcelos especializou-se em instrumentos brasileiros, em especial o berimbau, inclusive expandindo a sua técnica. Preservado na Bahia até o presente, o berimbau sempre foi um souvenir típico do estado, vendido aos turistas muito mais como adorno que como instrumento - colorido e enfeitado, bem diferente daquele que os capoeiristas utilizam.

Descrição

É constituído por uma vara em arco, de madeira ou verga, com um comprimento aproximado de 1,50 metros a 1,70 metros e um fio de aço (arame) preso nas extremidades da vara. Na sua base, é amarrada uma cabaça com o fundo cortado que funciona como caixa de ressonância. O tocador de hungo usa a mão esquerda para sustentar o conjunto e pratica um movimentos de vai e vem contra o ventre, utilizando uma pedra ou uma moeda (dobrão), para pressionar o fio. A mão direita, com uma varinha, percute a corda.

Etimologia

"Berimbau" origina-se do termo quimbundo mbirimbau. "Urucungo" origina-se do termo quimbundo ri'kungu, que significa "cova". É uma referência à cavidade do berimbau.

Origens

Estima-se que o arco musical tenha surgido por volta de 1500 a.C.. Instrumentos derivados do arco foram encontrados nas mais diversas regiões do mundo, como no Novo México, na Patagônia, na África e em civilizações antigas, entre elas a egípcia, a fenícia, a hindu, a persa e a assíria. Há registos do hungu, da forma que conhecemos hoje, desde tempos primitivos, em Angola.
Da África, o berimbau foi levado ao Brasil pelos escravos africanos, acabando por ser incorporado na prática da arte marcial afro-brasileira conhecida como capoeira, na qual o som do berimbau comanda o ritmo dos movimentos do capoeirista. Contudo, no Brasil o instrumento acabou por se disseminando para outras manifestações culturais, como na música popular brasileira do guitarrista Baden Powell e do compositor Vinícius de Morais.

Na Capoeira

Caxixi, moeda (dobrão ou pedra) e baqueta
O berimbau é um elemento fundamental na capoeira, sendo reverenciado pelos capoeiristas antes de iniciarem um jogo. Alguns o consideram um instrumento sagrado. Ele comanda a roda de capoeira, dita o ritmo e o estilo de jogo. São dados nomes às variações de toques mais conhecidas, e quando se toca repetidamente um mesmo toque, diz-se que está jogando a capoeira daquele estilo. As variações mais comuns são "Angola" e "São Bento Grande".
Na capoeira, até três berimbaus podem ser tocados conjuntamente, cada um com uma função mais ou menos definida.
  • O gunga toca a linha grave, raramente com improvisações. O tocador de berra-boi no começo de uma roda de capoeira geralmente é seu líder, sendo seguido pelos outros instrumentos. O tocador principal do gunga geralmente também lidera a cantoria, além de convidar os jogadores ao "pé do berimbau" (para inciarem a dança).
  • o médio complementa o gunga. Por exemplo, enquanto o gunga toca um padrão simples de oito unidades (xxL.H.H.), o médio pode tocar uma variação de dezesseis unidades (xxL.xLHL|.xL.H.H.). O diálogo entre o gunga e o médio caracteriza o toque. No toque São Bento Pequeno, o médio inverte a melodia do gunga (xxH.L...), com alguma improvisação.
  • O viola toca a maioria das improvisações dentro do ritmo definido pelos outros dois. O tocador do violinha harmoniza e quebra para acentuar as músicas.
Não há muitas regras formais no toque do berimbau na capoeira, sendo que cada mestre de roda determina a interação entre seus músicos. Alguns preferem todos os instrumentos em uníssono, ao passo que outros dividem os tocadores entre iniciantes e avançados, requerendo dos últimos variações mais complexas.
A afinação na capoeira é escarçamente definida. O berimbau é um instrumento microtonal, e pode ser afinado na mesma altura, variando apenas no timbre. A nota baixa do médio é afinada com a nota alta do gunga, o mesmo se procedendo em relação ao violinha para com o médio. Outros gostam de afinar o instrumento em quarteto (C, F, B) ou em tríade (C, E, G). No geral, a afinação depende da aprovação do mestre de roda.
Jogador de Urucungo, pintura de Jean Baptiste Debret de 1826
Em 1826, o artista francês Jean Baptiste Debret retratou um tocador de berimbau em "Joueur d'Uruncungo".










Categorias

Entre os capoeiristas, há uma divisão em subtipos de berimbau. Muitos capoeiristas chamam o berimbau mais grave de gunga. O que é errado, poise gunga é o mesmo que berimbau, seja ele grave, médio ou de tom mais alto:
  • berra-boi: tom mais grave (erroneamente conhecido como gunga)
  • médio: tom médio.
  • violinha ou viola: tom mais alto.
Essas categorias relacionam-se ao som, não ao tamanho. A qualidade de um berimbau não depende do comprimento do arco nem do tamanho da cabaça, mas sim do diâmetro e resistência do arco e da qualidade sonora da cabaça.

Toques

As variações dos toques (ritmos) do berimbau são inúmeras, entre elas:
  • Angola: não toca a última batida da sequência básica (xxL.H...).
  • São Bento Pequeno (ou Angola Invertido): similar ao Angola, mas com os tons altos e baixos invertidos (xxH.L...); geralmente tocado com o berimbau médio ("viola"), enquanto se toca o toque Angola no berimbau mais grave ("berra-boi").
  • São Bento Grande de Bimba (ou Regional): inventado por Mestre Bimba, geralmente tocado em um padrão de duas barras (xxL.xxH.|xxL.L.H.).
  • São Bento Grande de Angola: adiciona uma batida extra ao toque São Bento Pequeno (xxH.L.L.). São Bento Grande possui ainda uma variação regional (L.xxH.L.|L.xxH.L.L).
  • Iúna: inventado por Mestre Bimba (L-L-L-L-L-xxL-L.).
  • Cavalaria: usado no passado para avisar os capoeiristas da aproximação de policiais—existem variações (L.xxL.xxL.xxL.H.).
  • Santa Maria: uma transcrição em quatro barras dos corridos "Santa Maria" e "Apanha Laranja no Chão Tico Tico". (xxL.LLL.|xxL.LLH.|xxH.HHH.|xxH.LHL.).
  • Benguela: (xxL.H.H.)
Entre outros toques, destacam-se o Idalina (L.L.x.H.|xxL.L.H.) e o Amazonas (xxLLxxLH|xxLLLLLH), todos derivados do padrão básico da capoeira.
Capoeiristas também tocam samba, antes ou depois de jogarem capoeira, com toques próprios, derivados do samba de roda (xxH.xxH.xx.H.HH.).

Notação

A maioria dos toques de capoeira deriva de uma estrutura básica de oito unidades: xxL.L.L.
Legenda
. = pausa
x = zumbido
L = tom baixo
H = tom alto
(...) = compasso de 2 ou 4 batidas, 8 a 16 subdivisões/unidades
(..|..) = dois ou mais compassos
(Nota: todos os caracteres possuem o mesmo tempo)

[editar]A Técnica do Berimbau na Capoeira

Segura-se o berimbau com uma das mãos, à altura da cabaça; com a mesma mão, segura-se a moeda ou uma pedra de areia lavada que, durante o toque do instrumento, será, várias vezes, pressionada contra o arame, de forma a modificar o tom do berimbau. A cabaça posiciona-se à altura do abdome do tocador, pois este modifica-lhe o som, quando aproxima ou afasta a cabaça de seu corpo. Com a vareta na outra mão, executam-se as batidas no arame; e, na mesma mão da vareta, o tocador segura o caxixi, de forma a preencher o som da batida da vareta com o som do caxixi: uma espécie de chocalho.

[editar]O berimbau em Outros Estilos Musicais

  • Naná Vasconcelos - desde fins de 1970, tem tocado o berimbau juntamente a músicos de jazz moderno.
  • Paulinho da Costa
  • Dinho Nascimento
  • Angra (banda) - Banda de progressive power metal, utilização em várias canções.
  • Max Cavalera - líder das bandas de heavy metal SepulturaSoulfly e Cavalera Conspiracy.
  • Airto Moreira - percussionista brasileiro, trabalha com diferentes músicos e estilos musicais.
  • Ney Rosauro - percussionista brasileiro e compositor contemporâneo de música clássica europeia, tem utilizado o berimbau em diversas de suas composições para orquestra.
  • Greg Beyer - percussionista e professor da Northern Illinois University.
  • Okay Temiz - baterista de jazz e percussionista turco. Entre as músicas em que utiliza o berimbau, destaca-se "Denizalti Rüzgarlari", de 1975.
  • Cut Chemist - turntablista de grupos como Ozomatli e Jurassic 5; utilizou o berimbau em seu single The Garden, do ábum The Audience's Listening.
  • TaKeTiNa - projeto que visa a desenvolver a noção de ritmo nas pessoas, utiliza o berimbau juntamente a outros instrumentos, como o surdo.
  • Orquestra de Berimbaus do Morro do Querosene - orquestra de berimbaus do bairro do Morro do Querosene, no distrito do Butantã, em São Paulo, no Brasil. É regida pelo músico e ativista comunitário Dinho Nascimento. A orquestra se apresenta regularmente nas famosas festas do boi que o bairro hospeda regularmente.
  • Ramiro Musotto - percussionista, compositor e produtor musical argentino radicado no Brasil desde os anos 1980. Música eletrônica, experimental e jazz.




quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

TIN WHISTLE FLAUTA IRLANDESA

Tin Whistle, também conhecida como Pennywhistle é uma pequena flauta de metal(geralmente cobrelatão ou estanho) ocasionalmente também de madeira, muito usada na música celtamedieval e escocesa.
Original da Irlanda, esta flauta muito se assemelha à flauta doce no que diz respeito àdigitação, porém possui algumas diferenças tanto no timbre (mais claro e agudo), quanto na quantidade de furos (apenas seis). A tin whistle é um instrumento simples, de resposta rápida e fácil para os aprendizes. Porém, o domínio das inúmeras técnicas utilizadas nela requer agilidade. Possui duas oitavas, controladas pela intensidade do sopro, e pode ser encontrada em diversas afinações.

Tablatura

O uso de tablaturas é muito comum entre pessoas que usam a internet, músicos que tocam GuitarraContrabaixo e Bateria fazem grande uso desse método de escrita musical, existem também tablatura para flautas, o formato comum (horizontal) é considerado difícil por muitos, então a The International Tinwhistle Standards Association da Tinwhistle Fingerings Research Center propôs um método padrão para escrita de tablatura para tin whistle.
Como no exemplo, a leitura é feita da esquerda para a direita, o E significa embocadura, por onde se sopra, separado por 'dois pontos' (:), seguido pelos três primeiros oríficios de digitação (o X significa coberto), depois a linha de divisão (|), os outros três oríficios de digitação (O significa descoberto) então o nome da nota seguido por sua oitava sendo indicada pelo número.
Códigos padronizados devem ser:
  • E = Embocadura
  • X = Coberto
  • O = Descoberto
  • H = Meio coberto
  • S = Pouco descoberto
  • g = appoggiatura
  • t = Tapa
  • # = Sustenido
  • b = Bemol
  • 1 = 1ª oitava
  • 2 = 2ª oitava
  • 3 = 3ª oitava
  • | = Divisor dos oríficios de digitação
  •  : = Divisor entre embocadura e início da digitação

Modelos

Existem várias marcas e modelos, embora as cheap whistles – um padrão mais popular e barato – sejam compostas geralmente de um corpo de metal e uma boquilha de plástico. O Instrumento geralmente é ouvido junto a um violinoconcertina ou gaita de fole - instrumentos comuns na música irlandesa.
Marcas populares de flautas irlandesas incluem Waltons, Generation, Clarke, Clare, Feadóg, Susato e Dixon.


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

TECLADO



teclado é um instrumento musical eletrônico, temperado, no qual se executam melodias e notas, formando uma harmonia. É composto por um conjunto de teclas adjacentes pretas e brancas, que quando pressionadas produzem os sons.
O número de teclas pretas e brancas nos teclados atuais podem variar de acordo com o fabricante. Por padrão, os teclados arranjadores da Yamaha vem com 61 teclas, (36 brancas e 25 pretas). Já os da marca Casio vem com numeração diferente: 59 teclas (34 brancas e 25 pretas).

Categorias

Existem diferentes categorias de teclados musicais eletrônicos:

[editar]Arranjadores

São teclados que possuem vários estilos musicais (popjazzrockbaladasambabossa novadance, e muitos outros), onde se pode criar e modificar outros estilos, acompanhados por parte rítmica (bateria), baixostrings, cordas (violãoguitarra), metais(trompetetrombone, etc.), bem como ainda se pode sintetizar estes timbres (sons). São mais utilizados por iniciantes ou músicos em solo (sem banda).

Sintetizadores

Possuem recursos de edição de timbres (alteração de frequênciasmodulação, efeitos, etc.), com isso criando novos timbres (sons). São muito usados por profissionais em performances ao vivo com banda.

Workstations

São teclados mais complexos, que envolve síntese de sons e sequenciadores para composição, arranjos de partes musicais ou peças musicais completas. São mais usados em estúdio.

Teclados Controladores

São teclados com diferente número de teclas, na maioria das vezes não possuem timbres, que tem a finalidade de controlar outros instrumentos digitais através de MIDI (comunicação entre instrumentos digitais), controla uma bateria eletrônicacomputadores, módulos de som, etc.

Exemplos de instrumentos de teclados

Outros usos

Teclado para compor mensagens patenteado pela Siemens, usado na Rússiaem 1900.
O teclado, por ser um equipamento eletrônico, tem a capacidade de produzir variados tipos de sons e auxiliar tanto as partes melódicas como as de percussão e harmonia, alguns teclado incorporam programação com mais de mil tipos de sons diferentes, como instrumentos de percussão, melodias sintetizadas e instrumentos musicais antigos. Alguns teclados também possui capacidade para captar sons externos, modificá-los e reproduzi-los.
Também foi utilizado para fins não musical como uma máquina similar ao telégrafo criado por George m. Phelps em 1859, que reproduzia mensagens através dos sons.







quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

PANDEIRO


Pandeiro é o nome dado a alguns instrumentos musicais de percussão que consistem numa pele esticada numa armação (aro) estreita, que não chega a constituir uma caixa de ressonância.
Essa armação é geralmente circular (por exemplo, na pandeireta), mas pode ter outros formatos (por exemplo, quadrangular no adufe). Enfiadas em intervalos ao redor do aro, podem existir platinelas (soalhas) duplas de metal, ou não (por exemplo, no tamborim). Pode ser brandido para produzir som contínuo de entrechoque, ou percutido com a palma da mão e os dedos.
No Brasil, a palavra “pandeiro” veio a designar um pandeiro específico, de dimensões que variam de 8 a 12", muito usado no samba e no pagode, mas não se limitando a esses ritmos, sendo encontrado no baiãococomaracatu, entre outros, e por isso, considerado por alguns o instrumento nacional do Brasil.

Partes que compõem um pandeiro

Fuste ou aro de madeira – Colagem de tiras de madeira (em torno de quatro), com cola de alta resistência e durabilidade. As fresas (aberturas onde ficam as platinelas) são de diversas alturas, conforme o tipo e tamanho das platinelas. É ornamentado com marchetaria, se for um pandeiro tipo "Especial". Se for do modelo "Padrão" recebe um pequeno adorno. O modelo "Pop" é o mais simples e o de menor custo. São utilizadas diversas madeiras no acabamento, principalmente madeiras brasileiras, de grande resistência e leves. O fuste pode medir 8, 10, 10.5, 11 ou 12 polegadas.
  • Aro – Em aço inoxidável escovado.
  • Pele – Convencionalmente em pele selecionada de cabra. Há variações com acrílico e fórmica, sendo transparentes, leitosos ou holográficos.
  • Conjunto do esticador – Peças de aço e de latão, cromadas ou niqueladas: tirante, anel, porca, mesa, parafuso de fixação da mesa e arruela.
  • Platinelas ou Soalhas – Placas abauladas de metal, de diversos diâmetros, prensadas a 15 toneladas, cromadas ou niqueladas, em latão ou bronze fosforoso.
  • Abafador – Chapa plana fina de latão, colocada entre as platinelas.
  • Acessórios – Chave para afinação, espátula de bambu para retirada do excesso de cera e impurezas, pinça para auxiliar na retirada das travas, caixa contendo cera e travas, chave para retirada do pino das platinelas e chaves do estojo.

História do pandeiro

Desde o neolítico que o instrumento é bastante conhecido e popular na ÁsiaÁfrica e Europa, havendo no entanto a possibilidade de já existir no paleolítico. Em todas as grandes civilizações do passado, do Crescente Fértil ao Egito, passando pela Grécia e Roma, o pandeiro aparece representado com vulgaridade especialmente em volta do Mediterrâneo. O seu uso manteve-se até à atualidade na maioria das regiões do mundo chegando a alcançar orquestras, na execução da ópera Preciosa, de Weber. Existe com tamanhos e formas diversificadas como o pandeiro, a pandeireta ou o adufe. Gerou variações como a pandeirola
Pandeiro3.JPG
No Brasil, quando surgiu o choro, no final do século XIX, o pandeiro veio dar o toque final ao ritmo marcante e brejeiro, inicialmente executado ao piano e instrumentos de corda e de sopro.
De início, os pandeiros eram fabricados de forma simples, sem apuro técnico. Hoje, alguns fabricantes se esmeram na sua confecção, utilizando membrana de pele de cabra para se conseguir, no pandeiro, os sons graves do surdo e platinelas de metais nobres para se alcançar um som brilhante e preciso.
Os pandeiros mais utilizados têm diâmetro de 10 polegadas, porém eles existem também com diâmetro de 10.5, 11 e 12 polegadas. Conforme o tamanho do aro, o número de platinelas varia de 5 a 10 pares.
Pandeiristas existem por todos os rincões do Brasil, seja atuando em conjuntos de choro e de samba, em orquestras, e até aqueles que simplesmente carregam seu pandeiro aonde quer que vão, tocando em reuniões musicais. Na história da MPB, têm sido muitos os pandeiristas ilustres.
No Carnaval brasileiro o instrumento é muito utilizado. O pandeirista muitas vezes toca o instrumento enquanto uma sambista dança na sua frente. Também são vistas acrobacias giratórias com o pandeiro.

Pandeiro na Capoeira do Brasil

No Brasil, o pandeiro entrou por via portuguesa(sua provável origem é árabe). O negro aproveitou o pandeiro para utilizá-lo em seus folguedos. o pandeiro era usado para acompanhar as procissões religiosas, assim como ele fez parte da primeira procissão que se realizou no Brasil, em 13 de junho de 1549 na Bahia(Corpus Christi). Feito de couro de cabra e madeira, de forma arredondada, é o som cadenciado do pandeiro que acompanha o som do berimbau, dando "molejo" ao som da roda. Ao tocador de pandeiro é permitido executar floreios e viradas para enfeitar a música.


terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

FLAUTIM


flautim ou piccolo (pequeno em italiano) é um instrumento musical da família da flauta, soando uma oitava acima da flauta soprano, da qual possui igual digitação. É constituído por um pequeno tubo de cerca de 33 cm de comprimento e um bocal. Este instrumento foi introduzido na orquestra no século XIX, sendo usado na música erudita moderna. Produz o som mais agudo da orquestra.
É um instrumento de execução difícil, já que a dimensão pequena do tubo exigem uma embocadura e um sopro precisos. Além disso, suas chaves se encontram a uma distância extremamente pequena umas das outras.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

CORNE INGLÊS


corne inglês (ou corno inglês) é um instrumento de sopro de palheta dupla, da família do oboé. É um instrumento transpositor em , portanto uma quinta abaixo do oboé, em . Sendo um instrumento mais grave, também é maior do que o oboé, e geralmente o instrumentista necessita de uma alça no pescoço para auxiliar o suporte, como no caso do fagote e de alguns tipos de saxofone. A palheta dupla utilizada no corne inglês é muito semelhante à do oboé, mas não é inserida diretamente no instrumento e, sim, em um bocal. Mesmo sendo transpositor, a técnica é a mesma do oboé, e suas partes são escritas como se fossem tocadas em dó, para facilitar o trabalho do oboísta que estiver tocando um corne inglês. A formação de todo instrumentista de corne inglês passa antes pelo aprendizado do oboé.
Apesar de não ser rigorosamente análogo ao oboé (como o são o oboé piccolo, o oboé baixo e o oboé contrabaixo), o corne inglês pode ser considerado um oboé tenor. O oboé seria a voz soprano, o oboé d'amore a voz de contralto, e o oboé baixo a voz do baixo.
O timbre do corne inglês, por ser mais grave, é mais aveludado e escuro que do oboé. Entretanto, seu uso é mais incomum, tendo sido mais utilizado em peças orquestrais a partir do século XIX. Um solo de corne inglês bastante conhecido está no 2.º movimento da Nona Sinfonia de Antonín Dvořák, conhecida como "Novo Mundo".

Etimologia

Não se sabe exatamente de onde surgiu a denominação "corne inglês". Uma teoria é que as versões do instrumento datadas do século XVIII seriam parecidas com o oboé da caccia, um instrumento barroco contralto da família do oboé, que tinha a forma curvilínea, e por isso era chamado de cor anglé (que significa "chifre angulado") ou corps anglé (que significa "corpo angulado"), também utilizado em caçadas, nos primórdios dos tempos. O nome atual, "corne inglês", seria então uma tradução de uma corruptela em francês cor anglais.
O cone inglês, assim como o oboé, teve como antecessor a charamela.


XILOFONE

Xilofone  (do grego ξύλον — xylon, "madeira" + φωνή —phonē, "som, voz", algo como "som da madeira") é o nom...