quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

VIOLA CAIPIRA


Origem

Tem sua origem nas violas portuguesas, oriundas de instrumentos árabes como o alaúde. As violas são descendentes diretas da guitarra latina, que, por sua vez, tem uma origem arábico-persa. As violas portuguesas chegaram ao Brasil trazidas por colonos portugueses de diversas regiões do país e passou a ser usada pelos jesuítas na catequese de indígenas. Mais tarde, os primeiros caboclos começaram a construir violas com madeiras toscas da terra. Era o início da viola caipira.

[editar]Tipos de viola

Viola caipira em exposição.
Existem várias denominações diferentes para Viola, utilizadas principalmente em cidades do interior: viola de pinho, viola caipira, viola sertaneja, viola de arame, viola nordestina, viola cabocla, viola cantadeira, viola de dez cordas, viola chorosa, viola de queluz, viola serena, viola brasileira, entre outras.

O instrumento

Violeiro tocando, obra de Almeida Júnior.
A viola caipira tem características muito semelhantes ao violão. Tanto no formato quanto na disposição das cordas e acústica, porém é um pouco menor.
Existem diversos tipos de afinações para este instrumento, sendo utilizados de acordo com a preferência do violeiro. As mais conhecidas são Cebolão, Rio Abaixo, Boiadeira e Natural. É comum a utilização da afinação Paraguaçu pelos repentistas nordestinos, apesar de também ser encontrada na região do Vale do Paraíba.
A disposição das cordas da viola é bem específica: 10 cordas, dispostas em 5 pares. Os dois pares mais agudos são afinados na mesma nota e mesma altura, enquanto os demais pares são afinados na mesma nota, mas com diferença de alturas de uma oitava. Estes pares de cordas são tocados sempre juntos, como se fossem uma só corda.
Uma característica que destaca a viola dos demais instrumentos é que o ponteio da viola utiliza muito as cordas soltas, o que resulta um som forte e sem distorções, se bem afinada. As notas ficam com timbre ainda mais forte pois este é um instrumento que exige o uso de palheta, dedeira ou principalmente unhas compridas, já que todas as cordas são feitas de aço e algumas são muito finas e duras.

[editar]Símbolo nacional

A viola é o símbolo da original música sertaneja, conhecida popularmente como moda de viola ou música raiz.
No Brasil, é um instrumento tradicional, musicas entoadas em suas cordas atravessaram décadas e gerações e até hoje estão presente no nosso dia a dia da cultura brasileira.
Em ParanáMinas GeraisSão PauloGoiásMato GrossoMato Grosso do Sul dentre outros, a viola tem destaque na musica, onde a tradição da moda de viola é passada de geração em geração. A viola é um instrumento com um potencial fora do normal.O musico e instrumentista já falecido Renato Andrade comprovou isso em meio de estudos em que conseguiu imitar instrumentos como:Harpa de concerto,Harpa Paraguaia,Guitarra Portuguesa,Bandolim Napolitano,Balalaica Russa,e como ele sempre dizia,também imita a viola!

Lendas e histórias

Existem diversas lendas e histórias acerca da tradição dos violeiros.
Há diversas lendas e histórias a respeito das afinações da viola. O nome da afinação Cebolão seria do fato de as mulheres chorarem, emocionadas ao ouvir a música, como quem corta cebola.
A afinação Rio Abaixo seria originada na lenda de que o Diabo costumava descer os rios tocando viola nessa afinação e, com ela, seduzindo as moças e as carregando rio abaixo. Do violeiro que utiliza esta afinação diz-se, eventualmente, que pode estar enfeitiçado ou ter feito pacto com o demônio.
Acredita-se que a arte de tocar viola seja um dom de Deus, e quem não o recebeu ao nascer nunca será um violeiro de destaque. Porém, a lenda diz que mesmo a pessoa não contemplada com este dom pode adquirir habilidade de um bom violeiro. Uma das opções seria uma magia envolvendo uma cobra-coral venenosa e é conhecida como simpatia da cobra-coral. Outro modo seria fazer rezas no túmulo de algum antigo violeiro na sexta-feira da paixão. Há ainda a possibilidade de o violeiro firmar um pacto com o Diabo para aprender a tocar viola.
O pesquisador Antônio Candido conta que na região da Serra do Caparaó, assim como em outras, o Diabo é considerado o maior violeiro de todos. Tal mito explica a quantidade de histórias, em todo o Brasil, de violeiros que teriam feito pacto com o Diabo para tocarem bem. Porém, o violeiro que faz este tipo de pacto não vai para o inferno já que todos no "céu" querem violeiros por lá.
Uma característica dos violeiros típico do nordeste são os duelos de tocadores. Todo bom violeiro se auto-afirma o melhor da região. Se outro violeiro o contraria, o duelo está começado.
Em certas regiões, por tradição, as violas carregam pequenos chocalhos feitos de guizo de cascavel, pois segundo a lenda, tem poder de proteção para a viola e para o violeiro. Segundo contam os violeiros de antigamente, o poder do guizo chega a quebrar as cordas e até mesmo o instrumento do violeiro adversário.




terça-feira, 29 de janeiro de 2013

BANDOLIM


Um bandolim é um instrumento musical da família dos cordofones. O bandolim possui cordoamento duplo, possuindo assim quatro pares de cordas, afinadas da mesma forma que o violino: Sol, Ré, Lá, Mi. O bandolim tem forma de pêra, podendo ter as costas abauladas ou rectas.
As origens do bandolim remontam à Itália do século XVI, e ligam-no ao alaúde.

História

O Bandolim surgiu na Itália entre os séculos XVII e século XVII como evolução da família do alaúde. Esse processo tem origem no início do século XV, quando surgiu uma miniatura de alaúde chamado mandola, afinado em C-G-D-A. A partir desse instrumento surgiria o bandolim (mandolin em italiano, que nada mais é que o diminutivo de mandola), tocado com a utilização de palhetas feitas de casco de tartaruga ou penas de aves e tendo cordas feitas de tripas de animais afinadas em G-D-A-E.
Com o passar do tempo, sua difusão pelo mundo fez com que surgissem diferentes nomes e características estruturais. Na Itália destacam-se os modelos Napolitano, com fundo da caixa acústica abaulado de forma semelhante ao Alaúde e com 4 pares de cordas com a afinação atual (E, A, D, G) e o Milanês, com 5 pares de cordas. O modelo alemão é semelhante ao Napolitano com a diferença de ter o fundo plano. Em Portugal também sofreu alterações na caixa, a qual ficou com formato de pêra. Já no Brasil o bandolim mais utilizado pelos músicos possui a caixa acústica com o formato similar ao da guitarra portuguesa.
A popularização do instrumento ocasionou um maior interesse por parte de importantes compositores. Vivaldi e Beethoven, por exemplo, dedicaram peças a esse instrumento. No Brasil o bandolinista Paulo Sá descobriu na Biblioteca Nacional, por ocasião de sua pesquisa de doutoramento, uma peça para Bandolim e Piano composta por Carlos Gomes e que era desconhecida até mesmo pelo público especializado.

Estilo musical

No Brasil esse instrumento forma historicamente o conjunto básico, junto com o cavaquinho (instrumento português), a flauta e o violão, para execução de chorosJacob do Bandolim é considerado o maior bandolinista brasileiro de todos os tempos.
Em Portugal, depois de um período de menor atividade, o bandolim voltou, agora mais visível nas mãos dos estudantes do ensino superior, em cujas tunas ele tem um papel mais destacado.



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

CONTRAFAGOTE


contrafagote é um instrumento musical de sopro de palheta dupla, considerado como variante do fagote. É na verdade uma versão maior do fagote, tocando uma oitava abaixo e pesando cerca de 10 kg. As técnicas para ambos os instrumentos são muito semelhantes. É um dos instrumentos de som mais grave da orquestra, e escreve-se para ele normalmente na clave de fá.
Tem um tubo de mais de 5,90 m de comprimento, dobrado três vezes sobre si mesmo, e altura de 1,60 m. É construído totalmente de madeira, excetuando poucas peças.
Para o tocar é necessário apoiar-se numa peça de ferro que assenta no chão, devido ao seu peso.
A palheta do contrafagote é feita com madeira de Arundo donax de modo similar à do fagote.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

SAX-HORN

Uma Saxotrompa (ou Sax-horn, como é mais conhecida no Brasil) é um instrumento de sopro que pertence à família do mesmo nome.

História

Esses instrumentos foram desenvolvidos por Adolphe Sax, e resultam da adaptação de pistões à trompa de postilhão. O objectivo de Sax era de desenvolver uma família homogênea de instrumentos (à imagem de o que ele tinha feito com os saxofones), para serem usados como substitutos dos metais de orquestra, para as bandas militares e as bandas de metais. Posto isto, em 1844 foram apresentados uma série de instrumentos indo desde o (mais agudo) sopranino até o (mais grave) sub-contrabaixo. Nem todos os tamanhos chegaram a ser frequentemente utilizados, mas sabe-se que foram utilizados, por exemplo, em bandas militares dos Estados Unidos. Alguns tamanhos foram gradualmente abandonados, ou devido a problemas de afinação, ou devido à qualidade sonora superior de outros instrumentos. Hoje em dia, as bandas utilizam as cornetas de pistões para substituir as saxotrompas mais agudas e as tubas (ou alternativamente os helicons ou os sousafones) para substituir as saxotrompas mais graves. As saxotrompas mais vistas hoje em dia são a saxotrompa alto e a saxotrompa tenor (barítono).

Construção

As saxotrompas são feitas de latão, com embocadura de bocal, e são feitas em pelo menos cinco tamanhos (da mais aguda à mais grave): a saxotrompa sopranino em Mi bemol, a saxotrompa soprano em Si bemol, a saxotrompa alto em Mi bemol, a saxotrompa tenor em Si bemol (também conhecida por barítono ou bombardino), e a saxotrompa baixo em Mi bemol (também conhecida por bombardão).

Na altura da sua invenção, as saxotrompas tinham um aspecto diferente de o que têm hoje. A campânula era mais estreita e a tubagem dava menos voltas. Chegaram a ser construídas em dois formatos: um formato vertical adequado para a cavalaria, e um formato «sobre o ombro» (over the shoulder) adequado para o transporte em infantaria. O formato «sobre o ombro» entretanto desapareceu, enquanto que o formato vertical tornou-se mais compacto, com a tubagem mais enrolada.

Diferenciação com os fliscornes e tubas

As saxotrompas são frequentemente confundidas com os fliscornes e com as tubas, mas existem diferenças entre esses dois grupos de instrumentos.
  • As saxotrompas são sobretudo um desenvolvimento franco-belga enquanto que os fliscornes e as tubas desenvolveram-se na Áustria e na Alemanha.
  • As saxotrompas foram desenvolvidas em conjunto, como uma família homogênea, os fliscornes e as tubas desenvolveram-se separadamente.
  • As saxotrompas desenvolveram-se adaptando pistões à trompa de postilhão, enquanto que o fliscorne desenvolveu-se adaptando pistões à trompa de chaves e a tuba desenvolveu-se adaptando pistões ao oficleide.
  • Por ser um desenvolvimento da trompa de postilhão, as saxotrompas possuem uma tubagem cônica mais estreita (o que confere um som mais brilhante), enquanto que os fliscornes e as tubas possuem uma tubagem cônica mais larga.
  • As saxotrompas usam um bocal semi-esférico enquanto que os fliscornes e as tubas usam um bocal com a forma de uma semi-elipsóide (o que confere um som menos brilhante).
  • Por ter um tubo ligeiramente mais comprido, as saxotrompas têm facilidade em produzir mais harmônicos; por ter um tubo mais largo as tubas têm mais facilidade em produzir as notas pedais.
  • Por ser um desenvolvimento franco-belga, é mais raro encontrar saxotrompas com válvulas rotativas.



FLUGELHORN


fliscorne (do inglês flugelhorn, nome disseminado no Brasil; em alemão Flügelhorn) é um instrumento de sopro do grupo dos metais da família dos trompetes, porém tendo uma campânula mais cônica, em contraposição à do trompete, que é mais cilíndrica, e sua volta do tubo é também mais espaçosa.
A origem do nome Flügelhorn vem do alemão flügel (asa; ala) e horn (chifre; corne; trompa). O instrumento foi originalmente concebido nos meios militares, para comandar as alas da infantaria e da cavalaria, de maneira análoga a uma corneta.
Ao princípio, era recurvado em forma de meia-lua e mais tarde tornou-se enrolado de maneira semelhante ao trompete mas com tubo cônico. Como instrumento antigo de chaves, mais tarde substituídas por pistões.
Um Fliscorno, ou Flugelhorn, de pistões

[editar]O mesmo instrumento com outra definição

fliscorne é um instrumento musical com um timbre diferenciado, mais suave, com afinação em Si bemol (figura ao lado), fabricado com tubo de bitola interna menor com relação ao trompete. A sua campânula é mais larga, que gera uma sonoridade mais aveludada e introspectiva, porém dotada de menos projeção do som; também apresentando uma volta do tubo mais espaçosa.
No jazz, vários artistas do trompete alternativamente dedicam-se a este instrumento musical. Alguns dos mais conhecidos são Freddie HubbardClark Terry e Shorty Rogers. O trompetista que usou largamente o fliscorne com muito êxito foi Chet Baker: seu disco Baker's Holiday foi gravado com fliscorne.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

GUITARRA


nome guitarra refere-se a uma série de instrumentos de cordas dedilhadas, que possuem geralmente de 6 a 12 cordas tensionadas ao longo do instrumento e possuem um corpo com formato aproximado de um 8 (embora também existam em diversos outros formatos), além de um braço, sobre o qual as cordas passam, permitindo ao executante controlar a altura da nota produzida. Existem versões acústicas, que possuem caixa de ressonância e elétricas, que podem ou não possuir caixa de ressonância (ver: guitarra semiacústica), mas utilizam captadores e amplificadores para aumentar a intensidade sonora do instrumento.
As guitarras, bem como a maior parte dos instrumentos de cordas são construídas pelo luthier. O músico que a executa é chamado guitarrista.

Desambiguações

Os músicos e musicólogos, o termo correto para este instrumento seria “guitarra” (em consonância com outras línguas), provavelmente com origem remota na palavra grega "kitara", que em tal língua designava instrumento antigo característico. Mas na língua portuguesa, o uso é completamente diverso.

[editar]No Brasil

O termo guitarra refere-se exclusivamente à guitarra elétrica e a palavra "violão" é usada para se referir tanto à guitarra clássica, como à guitarra acústica, esta segunda com cordas de 'nylon' ou mesmo com cordas de aço, como no caso do violão folk ou do violão Ovation. Os dois últimos são utilizados mais comumente por instrumentistas do gênero popular, enquanto os violões de nylon são preferidos pela maioria dos violonistas clássicos e adeptos do choro, do samba, da bossa nova e estilos musicais regionais.

[editar]Em Cabo Verde

A guitarra clássica também é chamada de violão. Essa designação era comum em Portugal até início do século XX.

[editar]A viola

Acredita-se que o nome "violão" derive diretamente do termo “violino”, que designa vários instrumentos portugueses, da qual a viola caipira brasileira é uma evolução. Embora possua várias diferenças de timbre e de número de cordas, a viola é muito semelhante em formato à guitarra, apenas menor. É compreensível que, para um leigo, uma guitarra seja apenas uma viola grande. Assim, apesar de referir-se ao mesmo instrumento que a guitarra, a origem linguística do nome “violão” foi o termo “viola”, acrescido do sufixo de aumentativo “—ão”. A origem da viola é aceita como sendo portuguesa pela maioria dos musicólogos.

[editar]Em Portugal

O termo mais comum usado atualmente é guitarra, tanto para as acústicas como para as eléctricas. Ainda assim, o termo "viola" ainda é usado, embora incorretamente. As mais antigas guitarras ganharam nomes específicos conforme cada caso.

Família das guitarras

O termo “guitarra” também é utilizado para se referir a famílias de instrumentos com algumas similaridedes, embora nem sempre com a mesma acepção. Para alguns autores, a família das guitarras engloba qualquer cordofone combraço e caixa de ressonância cujas cordas são beliscadas. Isso inclui instrumentos tais como:

[editar]Instrumentos de cordas beliscadas

Mas outros autores apenas consideram como família das guitarras os instrumentos de cordas beliscadas que têm a caixa em forma de “8”. Isso inclui instrumentos tais como:
e os tres da América Latina,

Origens e desenvolvimento

Um alaúde mourisco, com seis pares de cordas.
Instrumentos similares aos que hoje chamamos de guitarras existem ao menos há 5 mil anos. A guitarra parece derivar de outros instrumentos existentes anteriormente na Ásia Central. Instrumentos muito similares à guitarra aparecem em antigos alto-relevos e estátuas descobertas em Susa, na Pérsia (atualmente no Irã).
A guitarra, em forma muito próxima à guitarra acústica atual, foi introduzida na Espanha no Século IX, mas não se conhece com precisão toda a história deste instrumento. No entanto há duas hipóteses mais prováveis para a introdução da guitarra no ocidente.
A primeira hipótese é que a guitarra seria derivada da chamada khetara grega, que com o domínio do Império Romano passou a se chamar cítara romana, e era também denominada de fidícula. Teria chegado à Península Ibérica por volta do Século I com os romanos. Esse instrumento se assemelhava à lira e posteriormente foram acontecendo as seguintes transformações: os seus braços dispostos da forma da lira foram se unindo, formando uma caixa acústica, à qual foi acrescentado um braço de três cravelhas e três cordas, e a esse braço foram feitas divisões transversais (trastes).
A segunda hipótese é de que este instrumento seria derivado do antigo alaúde árabe, nome originado da palavra al ud, (madeira), e que teria sido levado para a Península Ibérica através das invasões muçulmanas. O alaúde árabe que penetrou na península nessa época foi um instrumento que se adaptou perfeitamente às atividades culturais e, em pouco tempo, fazia parte das atividades da corte.
Outra hipótese é de que foram aplicadas as técnicas do alaúde (cordas beliscadas, número de cordas, afinação, etc.) a instrumentos de corda friccionada (nessa altura chamadas “violas”). Isso explicaria o fato de em espanhol ter havido a distinção entre vihuela de arco (viola tocada com um arco) e vihuela de mano (viola tocada com a mão).

[editar]Origem do nome

A palavra guitarra em português, se origina do espanhol guitarra e é utilizada, com pequenas variações, na maior parte das línguas modernas (guitar em inglêsguitare em francêsGitarre em alemão,chitarra em italiano, entre outras). Acredita-se que o nome se origine do termo grego khetara ou khitara (que também originou o nome cítara).
Pesquisas linguísticas levam a crer que guitarra pode derivar-se de duas raízes indo-europeias também presentes no nome grego: guit-, similar ao sânscrito sangeet, que significa "música", e -tar, uma raiz presente em várias línguas, que significa "corda" ou "acorde". O alaúde iraniano tradicional chama-se tar em língua persa, o que colabora esta versão. O tar existe há milhares de anos e pode ser encontrado em versões de 2, 3, 5, 6 , 7, 8, 9 e 12 cordas.
A palavra guitarra também pode ser derivada do termo persa qitara, que dá nome para vários membros da família dos alaúdes. O nome guitarra teria, assim, sido introduzido pelos mouros durante as invasões muçulmanas no século X.
Na maior parte dos países de língua portuguesa, o termo guitarra pode se referir a qualquer das variedades do instrumento, seja elétrica ou acústica. No Brasil e em Cabo Verde existe a designação violão para o instrumento acústico com cordas de nylon. É provável que o nome violão tenha surgido devido à semelhança com as violas no formato do corpo. Como a então guitarra era maior, passou a ser chamada popularmente de “violão” (como aumentativo de “viola”). Aos poucos o nome se consagrou no Brasil, e o termo guitarra foi quase totalmente substituído. Apenas no século XX o nome guitarra retornou ao vocabulário corrente dos brasileiros, mas apenas para designar a versão eletrificada.

[editar]Desenvolvimentos posteriores

A guitarrista de Jan Vermeer van Delft(antes de 1670).
vihuela espanhola parece ser um instrumento intermediário entre o alaúde e a guitarra moderna, pois possui uma afinação semelhante ao alaúde, mas o corpo já tinha o formato em 8 semelhante, sendo menor, que as guitarras atuais. No entanto não é certo se esta é mesmo uma forma de transição ou apenas um instrumento que combina características dos dois instrumentos. Em favor da segunda hipótese, argumenta-se que a remodelagem da vihuela para se tornar parecida com a guitarra foi uma forma de diferenciar visualmente o instrumento ocidental do alaúde árabe associado aos invasores[carece de fontes]. Esta variedade sofreu alterações em Portugal e deu origem às violas modernas.
Durante vários séculos de história a guitarra acústica ganhou diversas variedades. Há grandes variações em todas as características dos instrumentos: o tamanho e o formato da caixa de ressonância, o formato e a quantidade de aberturas frontais, o comprimento do braço, a quantidade das cordas, a extensão e a forma de afinação. Certas variedades se desenvolveram separadamente e se tornaram instrumentos específicos.
Além disso há algumas variedades que são frequentemente associadas ao gênero musical em que são usadas, como as guitarras de bluesfolkjazz e a guitarra clássica. Embora sejam fundamentalmente o mesmo instrumento, a variedade utilizada no flamenco, por exemplo, é diferente daquela utilizada na música clássica.
Segundo Paco de Lucía, o inventor da guitarra tal como a conhecemos se chama Zyryab. Nascido em Bagdá, ele viveu no fim do século VIII na corte de Córdoba. Ele introduziu uma quinta corda ao 'ud árabe e fundou uma escola de música que exerceu influência considerável sobre a música árabe-andaluz.
Foi Antonio de Torres, um luthier espanhol do século XIX que deu à guitarra a forma e as dimensões da guitarra clássica atual, a partir do qual, diversas outras variedades surgiram no século XX (como a guitarra de jazz, a guitarra folk e a elétrica).
guitarra elétrica surgiu, independentemente, pela mão de diversas pessoas nos anos 30. Inicialmente a eletrificação consistia em usar o próprio instrumento acústico com um microfone devoz dentro de sua caixa de ressonância. Mais tarde esse microfone foi substituído pelo microfone de contato chamado captador ou, em inglês pickup.
Por nem sempre ser necessária uma caixa de ressonância acústica numa guitarra eléctrica, surgiram as primeiras guitarras maciças (Fender Stratocaster e Gibson Les Paul) nas décadas de 1950 e 60. As cordas passaram a ser metálicas e captadores magnéticos de indução começaram a ser utilizados.

[editar]Estrutura da guitarra

Toda guitarra, elétrica ou acústica, é composta basicamente das mesmas partes. A principal diferença entre elas está no corpo. As figuras abaixo mostram uma guitarra elétrica e uma acústica, com suas partes indicadas. A construção do baixo é semelhante à da guitarra elétrica. Para informações adicionais, consulte os artigos de cada uma das partes. Para as diferenças construtivas, consulte os artigos de cada variedade de guitarra.
Partes de uma guitarra elétrica.
  1. Cabeça, mão ou paleta.
  2. Pestana
  3. Cravelhas ou Tarraxas
  4. Trastes
  5. Tirante ou Tensor
  6. Marcação
  7. Braço
  8. Tróculo (Junta do braço)
  9. Corpo
  10. Captadores
  11. Potenciômetros
  12. Cavalete (ou ponte)
  13. Protetor de tampo (ou escudo)
  14. Fundo
  15. Tampo
  16. Lateral ou faixas
  17. Abertura ou boca
  18. Cordas
  19. Rastilho
  20. Escala
Partes de uma guitarra acústica.

[editar]Braço

braço da guitarra é composto basicamente de uma barra maciça e rígida de madeira fixada ao corpo. A madeira utilizada normalmente é de um tipo diferente da utilizada no corpo. Madeiras de grande resistência à tração são preferíveis e uma das mais utilizadas é o mogno. É responsável pela fixação de uma das extremidades das cordas e também para permitir a execução das notas através da variação do comprimento das cordas. Fazem parte do braço: a “mão”, a pestana, a escala, os trastes e alguns elementos decorativos (geralmente de madrepérolamarfim ou ébano) utilizados na marcação.
Em guitarras acústicas e semi-acústicas, o braço é colado ao corpo. O tróculo é a extremidade mais larga do braço usada para fixá-lo ao corpo e dar rigidez mecânica à montagem. Em geral o tróculo é entalhado na mesma peça do braço, mas também pode ser uma parte separada e colada ao braço e ao corpo. Em guitarras elétricas, o braço pode ser fixado ao corpo por parafusos. Em alguns casos, um tirante é utilizado para se opor à curvatura provocada pela tensão das cordas. A fixação do braço é crítica para a afinação do instrumento, pois a variação no ângulo do braço em relação ao corpo pode provocar variações na altura das notas. Embora indesejável na guitarra clássica, este efeito pode ser usado propositadamente para obter certas inflexões na altura (bends), sobretudo no blues.

Cabeça e tarraxas

cabeça ou paleta é responsável pela fixação das tarraxas, usadas para afinar o instrumento. A cabeça é fixada na extremidade do braço formando um pequeno ângulo para facilitar o posicionamento das cordas sobre a pestana. Em geral é feita da mesma madeira do braço e entalhada com diversos motivos decorativos. A tarracha é um mecanismo composto de um eixo sobre o qual a corda é enrolada e uma engrenagem que permite girá-lo com os dedos até obter a tensão correta de cada corda. As engrenagens garantem uma relação de forças tal que impeça o afrouxamento das cordas durante a execução.
Na maior parte das guitarras há três tarraxas de cada lado da cabeça. Em algumas guitarras elétricas é utilizada a configuração de seis cravelhas em linha em um dos lados da cabeça. Outras configurações são possíveis, como 4+2, 4+3 em violões de 7 cordas. 6+6 em violas de 12 cordas e 2+2 ou 4 em linha para baixos e outros instrumentos de quatro cordas.

[editar]Pestana

A pestana é uma pequena barra de ossoplástico ou madrepérola, fixada entre o início do braço e a cabeça. Possui um pequeno sulco entalhado para a passagem de cada corda. Isso permite o posicionamento correto das cordas. A pestana serve para apoiar as cordas na extremidade do braço. É o ponto de origem do comprimento das cordas e muitos o consideram como o traste zero. Hoje, em alguns modelos de guitarras elétricas, há pestanas especiais que possuem travas, como parafusos, que impedem que o instrumento seja desafinado na execução de alavancadas (vibratos artificiais).

[editar]Escala

Feita de uma madeira diferente do resto do braço, como ébano, a escala é a parte do instrumento onde as cordas são apoiadas quando o músico quer dividir a corda. É sobre a escala que os trastes são montados. Além disso possui várias marcas em forma de círculo, losangos ou triângulos, incrustradas por marchetaria. As marcas são geralmente de madrepérola, marfim ou ébano. Em alguns casos são simplesmente pintadas e servem para ajudar o músico a identificar as casas na escala. Geralmente é usada uma marca na 3ª, 5ª, 7ª, 9ª,12ª, 15ª, 17ª, 19ª,21ª e 24ª casas e duas marcas na 12ª, às vezes na 7ª e na 24ª (quando existente) casas. Em algumas guitarras elétricas estas marcas podem ser luminosas, com LEDs ou fibras ópticas.

[editar]Alavanca

Parte da guitarra usada para efetuar um efeito chamado vibrato. Este efeito consiste em alterar a altura das notas de forma que elas transpasse a ideia de uma onda fluindo. Este efeito é muito utilizado em alguns ritmo agitados, porém é principalmente usado em ritmo de rock.

Trastes

Os trastes ou trastos são pequenas barras (geralmente alpaca ou ligas de níquel) montadas sobre a escala e que definem os pontos exatos em que a corda deve ser dividida para obter cada uma das notas. Quando o músico encosta o dedo sobre uma corda ela pousa sobre a escala e fica apoiada sobre o traste. O comprimento vibrante da corda passa a ser aquele entre o traste e o rastilho.
Os trastes são montados nos instrumentos modernos para permitir que as guitarras tenham temperamento igual. Consequentemente a razão entre as distâncias de dois trastes consecutivos é \sqrt[12]{2}, cujo valor numérico é aproximadamente 1,059463. Como essa razão é aplicada sucessivamente a cada intervalo, isso explica porque as casas próximas à pestana são mais largas que aquelas próximas ao corpo do instrumento. O 12º traste divide a corda exatamente na metade e o 24º (se existente) divide a corda em um quarto do comprimento total (entre a pestana e o rastilho). Cada doze trastes representam um intervalo de exatamente uma oitava.
A distância entre o rastilho e o n ésimo  traste, ou seja o comprimento vibrante da corda quando a corda pousa sobre o traste n é dada pela fórmula:
l=d\cdot2^{-n\over12}
onde d é o diapasão da corda (comprimento total da corda entre o rastilho e a pestana).

[editar]Corpo

[editar]Guitarra acústica

Na guitarra acústica e também em algumas variedades semi-acústicas, o corpo tem as funções de caixa de ressonância e de fixação das cordas. O corpo é uma caixa oca feita de diversas madeiras. Geralmente tem uma abertura (chamada boca) na parte superior, necessária para amplificar o som das cordas e permitir a vibração do ar. Abaixo da boca é colado o cavalete, usado para fixar as cordas ao corpo. O cavalete possui furos para a fixação das cordas. Sobre o cavalete, é montado o rastilho, uma barra de madrepérola, osso ou plástico que serve para distanciar as cordas do corpo e da escala. Nas guitarras de flamenco, usadas no flamenco, um protetor de tampo é montado na parte do tampo abaixo da boca para que o músico possa realizar sons percussivos com os dedos. Diversos elementos decorativos estão presentes no corpo, tais como mosaicos ou frisos de cores diferentes. Alguns instrumentos populares podem ainda ser pintados em diversas cores.

[editar]Guitarra elétrica

Na guitarra elétrica e no baixo, o corpo é uma peça maciça de madeira, geralmente maciça ou nos modelos mais populares, madeira laminada, pois isso produz instrumentos leves e muito rígidos, além de terem melhor sonoridade. As madeiras brasileiras mais comuns são o cedro, mogno, marfim, caxeta ou freixo. Em outros países são empregadas madeiras como ash, alder, basswood, jacarandá, ébano ou bordo entre outras. Em geral estes instrumentos são revestidos por finas lâminas de madeiras mais nobres ou pintados, muitas vezes com motivos bastante elaborados e multicoloridos. O corpo é geralmente entalhado ou escavado para permitir a montagem dos equipamentos eletrônicos, da Ponte(cavalete) e outros equipamentos. Um protetor de tampo, chamado guarda unhas pode ser acrescentado para proteger o corpo do atrito com a palheta.

[editar]Encordoamento

som da guitarra é produzido pela vibração das cordas, que para tanto devem ser tensionadas e montadas de forma que possam vibrar livremente sem bater em nenhuma outra parte do instrumento. As cordas dos alaúdes e das guitarras antigas eram feitas de tripa (intestinos) de ovelhas cortadas em espessuras muito finas e torcidas. Atualmente elas são feitas de nylon ou de aço. As cordas mais finas, usadas para as notas mais agudas, são constituídas de um fio único. As mais grossas, na verdade, são cabos constituídos de uma alma (que pode ser de nylon, de aço ou de seda) envolta por uma espiral de um fio mais fino feito de aço. Esta construção permite maior resistência à tração, maior estabilidade de afinação e maior flexibilidade do que seria possível caso se usassem fios singelos também nas cordas mais grossas.
Guitarra elétrica, que usa cordas de aço.
Cordas de aço geralmente possuem uma pequena esfera fortemente fixada a uma de suas extremidades para facilitar a fixação no instrumento. As cordas são fixadas aos furos existentes no cavalete através de um  ou pela esfera, que por ser mais larga que o furo não consegue passar por ele, prendendo a corda. Em algumas guitarras ou baixos as cordas passam por furos através do corpo do instrumento e são fixadas na parte posterior do corpo. O rastilho é uma barra feita de osso ou plástico que é apoiada sobre o cavalete e sobre a qual as cordas são assentadas. A altura do rastilho é importante para definir a distância entre as cordas e a escala. O ajuste da altura é importante pois a afinação do instrumento pode sofrer variações se a distância das cordas for muito grande. Por outro lado, cordas muito próximas da escala podem encostar nos trastes ao vibrar, o que produz um ruído desagradável (trastejamento). A outra extremidade da corda passa sobre a pestana, depois é enrolada em espiral sobre o eixo das taraxas. Como a ponte e a pestana são mais altas que o braço e o corpo do instrumento, as cordas ficam estendidas e tensionadas entre essas duas peças e podem vibrar livremente quando dedilhadas ou tangidas por uma palheta. Geralmente as guitarras são construídas para serem tocadas com o braço na mão esquerda e o corpo na direita. Nesta posição, os sulcos da pestana são dispostos de forma que a corda mais grossa fique em cima e as mais finas embaixo. O rastilho ou ponte também não são simétricos. A distância entre as cordas e o corpo é maior para as cordas graves do que para as mais finas. Isso é necessário para evitar o trastejamento dos bordões, mas provoca alguns problemas de afinação. Quando a corda é pousada sobre a escala ela é esticada. O aumento na tensão aumenta ligeiramente a afinação da nota. Ainda que muito tênue esse efeito pode causar desafinações em alguns acordes. Para compensar esse problema, o cavalete é colado levemente inclinado. Assim, as cordas mais grossas (as que sofrerão maior tensionamento durante a execução) são ligeiramente mais longas que as mais agudas. Toda a montagem desses componentes é crítica e permite diferenciar a qualidade dos instrumentos feitos por diferentes luthiers.
Todas essas assimetrias obrigam a construção de versões diferentes de instrumentos para destros e canhotos. Muitos guitarristas e violonistas, no entanto adaptam o instrumento para a execução invertida. Alguns músicos simplesmente viram o instrumento e tocam com uma técnica espelhada. O problema desse método é que os bordões, geralmente tocados pelo polegar precisam ser tocados pelo indicador. Outros, como Jimi Hendrix fazem o encordoamento invertido em uma guitarra normal. Embora funcional, esse método pode levar a pequenas falhas de afinação. Estilos como o blues, o rock e o folk, que utilizam muitos bends e vibratos não sofrem tanto com esses problemas de afinação, mas para a execução erudita com as mãos trocadas é essencial utilizar um instrumento especialmente construído para canhotos.

[editar]Afinação

Muitas afinações diferentes são possíveis dependendo da variedade do instrumento. A mais comum para instrumentos de 6 cordas é a “afinação padrão” (EBGDAE). Note que a guitarra é um instrumento transpositor. As notas soam uma oitava abaixo do que são escritas. As notas abaixo correspondem à nota produzida pela corda solta:
  • Sexta corda (a mais grave a que fica acima de todas as outras): Mi bordão (uma décima terceira menor abaixo do  central — aprox. 82.4 Hz)
  • Quinta corda:  (uma décima menor abaixo do Dó central — aprox. 110 Hz)
  • Quarta corda:  (uma sétima menor abaixo do Dó central — aprox. 146.8 Hz)
  • Terceira corda: Sol (uma quinta justa abaixo do Dó central — aprox. 196.0 Hz)
  • Segunda corda: Si (uma segunda menor abaixo do Dó central — aprox. 246.92 Hz)
  • Primeira corda (a mais aguda): Mi (uma terça maior acima do Dó central — aprox. 105.6 Hz)
A afinação padrão permite um dedilhado simples para a maioria dos acordes e também a execução de escalas com o mínimo de movimentos de mão esquerda.
As guitarras acústicas possuem um corpo oco feito em madeira. São utilizadas em diversos géneros da música, como o rock, bossa nova, country music, jazz, fado e estilos folk de diversos países. Também há versões específicas para a música clássica e para a música da Espanha (flamenco). Como possuem uma caixa de ressonância, têm potência sonora suficiente para a execução sem amplificação, mas podem ser usados microfones ou captadores quando necessário aumentar a potência sonora. Em geral, esses instrumentos são tocados com as unhas ou palhetas e valoriza-se seu timbre natural sem distorções elétricas.

[editar]Guitarra elétrica

Esta, como dito, é uma versão elétrica da guitarra, porém, com braço maior e de maior alcance, e com maior número de trastes (geralmente entre 20 e 27). Guitarras elétricas podem possuir caixa de ressonância. Neste caso são chamadas de guitarras eletroacústicas. Neste caso, os captadores são instalados dentro da boca. Uma vez que o instrumento é amplificado, as guitarras elétricas não necessitam realmente da caixa de ressonância, por isso atualmente elas são construídas em um bloco maciço de madeira ou diversos tipos de plástico. As partes eletrônicas e demais acessórios são instaladas em cavidades do corpo. Esta montagem tem ainda a vantagem de permitir uma maior resistência à tração ao conjunto, fundamental quando são utilizadas cordas de aço muito tensionadas. As guitarras elétricas são utilizadas principalmente norock e metal mas também são frequentes no bluesjazz e música pop. Devido à tensão das cordas de aço usadas nesses instrumentos, a execução mais frequente é com palhetas e diversos efeitos eletrônicos podem ser aplicados durante a amplificação.

[editar]Baixo

Instrumento semelhante a uma guitarra elétrica, maior em tamanho e com um som mais grave. Descende do Contrabaixo que tem suas origens no século XVII. Costuma ter quatro cordas de aço, todas do tipobordão, mas podem ser montados também com mais cordas. O corpo é feito de madeira maciça, em formatos semelhantes às guitarras elétricas e já possui captadores instalados sob as cordas. O braço é mais longo e largo que o de qualquer outra guitarra. A maior parte dos baixos possui trastes que o tornam um instrumento temperado, mas também há versões sem trastes (fretless), inspiradas no contrabaixo acústico. Usado em praticamente todos os estilos musicais populares, o baixo costuma ser tocado com os dedos com técnica semelhante ao pizzicato dos instrumentos com arco. Palhetas também podem ser usadas com menos frequência. Contrabaixo é um instrumento de timbres graves.




XILOFONE

Xilofone  (do grego ξύλον — xylon, "madeira" + φωνή —phonē, "som, voz", algo como "som da madeira") é o nom...