segunda-feira, 15 de julho de 2013

KOTO

Koto

Koto é um instrumento musical de cordas dedilhadas, composto de uma caixa de ressonância com diversas cordas, semelhante a uma grande cítara. Atualmente é o mais popular dentre os instrumentos musicais tradicionais japoneses. Tanto quanto piano ou violino, meninas em idade escolar aprendem o koto.
A história do koto é longa. O instrumento já com as suas principais características atuais foi introduzido no século VI (época do imperador Kinmei) vindo da China (dinastia T’ang). Ele já possuía o corpo feito com a madeira tradicional do Japão o Kiri (Paulownia), sendo todo laqueado. Ele era chamado de Kin-no-Koto. Data desta época a partitura mais antiga para o Koto (Yuran-fu que se encontra guardada no Templo Shinhoin). Seu ancestral é o instrumento musical chines Guzheng.
O instrumento está presente na literatura japonesa desde a antiguidade. Nos Contos de Genji (Genji Monogatari de Murasaki Shikibu 978-1016) o Koto aparece em diversas passagens. O seu personagem principal, o príncipe Hikaru Genji, quando exilado em Akashi tocava e mantinha diálogos musicais com Lady Akashi. Em outra obra, Contos de Heike (Heike Monogatari), a amada do imperador, Kogo, foi descoberta em seu esconderijo pelo som de seu koto.
Durante séculos a música de koto foi cultivada pela nobreza. No século XVII, Yatsuhashi Kengyo fundou um estilo independente, o Yatsuhashi Ryu. Em 1664, foi impresso um livro escrito por Sosan Nakamura, Shichiku Shoshin Shu, onde constam as partituras das principais músicas de Yatsuhashi Kengyo, Rokudan no Shirabe, Hachidan no Shirabe e Midare, executadas até hoje. Yatsuhashi criou as afinações consideradas as mais tradicionais para o koto, o Hira e o Kumoi. Neste século ainda houve a popularização do instrumento como acompanhamento de dança e como conjunto formado juntamente com Shakuhachi e Sangen.
Atualmente existem duas correntes, a Ikuta Ryu e a Yamada Ryu. A escola Ikuta foi fundada por Ikuta Kengyo (1757 a 1817) no final do século XVII baseada na transposição para o Koto das fórmulas existentes para o Shamisen (Sangen) principalmente na alternância de cantos com instrumentais originados do Jiuta. A característica fundamental desta escola está em sua ênfase nas técnicas instrumentais. No final do século XVIII surgiu a escola Yamada fundada por Yamada Kengyo (1757 a 1817). Ela se baseava em narrativas, dando um maior destaque ao canto. Apesar de terem algumas peças do repertório em comum, os estilos se diferem na sua orientação. Tecnicamente o estilo de execução também é diferente. O formato da unha é diferente. O estilo Ikuta usa a unha com o formato retangular, e o estilo Yamada adota uma unha de forma oval, isto leva os instrumentistas sentarem de maneira diferente com relação ao instrumento. O instrumentista da escola Ikuta senta num ângulo oblíquo enquanto o da escola Yamada senta em ângulo reto. A posição que a mão toca as cordas também difere; a escola Ikuta toca com a mão inclinada em relação às cordas, e a escola Yamada toca com a mão na posição vertical.
No início deste século houve a popularização do koto principalmente pelas mãos de Michio Miyagi. Apesar de pertencer à escola Ikuta, Miyagui praticamente formou a sua escola, introduzindo elementos ocidentais na composição de músicas japonesas.
O koto moderno tem treze cordas que podem ser de seda ou nylon. As cordas são afinadas através de trastes móveis, que permitem a mudança de afinação durante a execução da música. O corpo é formado por duas pranchas de Kiri, com aproximadamente 180 centímetros, formando uma caixa de ressonância. Existem variações no instrumento como o koto de dezessete cordas, inventado por Michio Miyagi, que faz o baixo das músicas, e outros modelos com vinte e uma e com oitenta cordas. A maioria das pessoas que tocam o koto são mulheres, pelo fato de seu som suave e gentil, praticamente sendo um som mais doce, mas isso não significa que não haja homens que tocam o instrumento, não há uma margem consideravel de preconceito a isso.

sábado, 13 de julho de 2013

CAVAQUINHO

Cavaquinho

cavaquinho (também chamado braguinhabragamachetemachetinho ou machete-de-braga) é um instrumento da família dos cordofones originário do Minhonorte de Portugal, que mais tarde foi amplamente introduzido na cultura popular de Braga pelos nobres Biscainhos e de onde foi depois levado para outras paragens como BrasilCabo Verde,Moçambique, , Hawaii e Madeira . Sendo no Alentejo onde o pessoal passa-se ao som de solos de cavaquinho.
Com 12 trastos na forma original o cavaquinho tem uma afinação própria da cidade de Braga que é ré-lá-si-mi. No entanto, as suas quatro cordas de tripa ou de metal, são também afinadas em ré-si-sol-sol, mi-dó#-lá-lá, mi-ré-si-sol, ré-si-sol-ré ou, mais raramente, em mi-si-sol-ré conforme o pais onde é utilizado e de acordo com os costumes etnográficos de cada região portuguesa. Um dos mais exímios instrumentistas portugueses que frequentemente utiliza o cavaquinho em novas abordagens da música popular é Júlio Pereira .
No Brasil este instrumento é usado nas congadas paulistas e forma historicamente o conjunto básico, junto com o bandolim, a flauta e o violão, para execução de chorosWaldir Azevedo é o mais conhecido músico de choro que tocava esse instrumento. Considerado, ainda em vida deste, como seu sucessor, o músico paulista Roberto Barbosa, mais conhecido por Canhotinho, é hoje considerado uma das principais referências no instrumento, por ter aprimorado a técnica deixada por Waldir Azevedo. Canhotinho é há cerca de 40 anos o arranjador do renomado conjunto de samba Demônios da Garoa.
As ilhas do Hawaii têm um instrumento baseado no cavaquinho chamado ukulele, também com quatro cordas e um formato semelhante ao do cavaquinho, que se julga ser uma alteração do cavaquinho, levado por emigrantes portugueses em 1879.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

XIAO

Xiao

xiao é um instrumento muito antigo chinês geralmente pensado para ter sido desenvolvido a partir de uma flauta simples fim-soprado pelo povo Qiang do sudoeste da China. A forma moderna com seis buracos remonta à dinastia Ming.

Organologia

As flautas Xiao são hoje mais frequentemente na chave de G (com D C acima do meio a ser a nota mais baixa, com todos os dedos cobertos), embora existam Xiaos com um número diferenciado de buracos, mas menos comuns também estão disponíveis, mais comumente na chave de F. As mais tradicionais tem seis buracos de dedo, enquanto as mais modernas tem oito, os furos adicionais não estendem-se para alcance do som do instrumento, mas sim para torná-la mais fácil de tocar notas como F natural. Há mais quatro (às vezes dois ou seis) furos de som situada no terço inferior do comprimento do mesmo. O buraco é soprado na extremidade superior, o mesmo pode ser cortado em forma de "U", um "V" ou em um ângulo (com ou sem incrustações de marfim). Algumas tem o fim de sopro inteiramente cortado, assim que o tocador deve usar o espaço entre o queixo e os lábios para cobrir o buraco completamente. Não pode ser um metal comum entre o buraco da boca eo buraco dos dedos superiores para efeitos de regularização, e às vezes também entre o último dedo do furo e do fim. A duração dos intervalos são cerca de 45 cm a mais de 1,25 m, mas geralmente é em torno de 75–85 cm. Normalmente, Xiaos mais curtas são mais difíceis de tocar por causa da necessidade de controlar a respiração com mais precisão. O ângulo para reproduzir o xiao é em torno de 45 graus do corpo.

Variedades de Xiao

O qinxiao (chinês simplificado: 箫 琴; chinês tradicional: 箫 琴) ou 紫竹 箫 (pinyin: "Zi Zhu Xiao") é uma versão da Xiao, que é mais estreito e geralmente na chave de F, com oito buracos de dedo, utilizado para acompanhar o guqin. A estreiteza do Xiao Qin faz o tom mais suave, tornando-o mais adequado para tocar com o Qin (que é um instrumento muito calmo). É também o maior de todos os tipos de Xiao, até 1.25m.
O nanxiao (chinês simplificado: 箫 南; chinês tradicional: 南 箫), "xiao Sul") ou 洞箫 (pinyin: "Xiao Dong"), às vezes chamado de Chiba (chinês simplificado: 尺八; chinês tradicional: 尺八, "pé e oito ", antigo nome ainda utilizado para o shakuhachi japonês) é um xiao curto com o final de sopro aberto utilizado no Nanyin, a ópera local Fujianese de Quanzhou.
































XILOFONE

Xilofone  (do grego ξύλον — xylon, "madeira" + φωνή —phonē, "som, voz", algo como "som da madeira") é o nom...